Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
domingo, 11 de setembro de 2011
Compasso
O ato de amar,
Não deixa ninguém mais pobre ou mais rico,
Mais bonito ou mais feio,
Mais maduro ou mais ingênuo,
Simplesmente torna a jornada mais humana.
Calma com a pressa ávida,
O Amor não é um mero bem material perecível e quantitativo,
Mas uma singularidade que brota robusta no terreno árido,
Da indiferença,
Do egoísmo,
Da agressividade.
Arriscar a delinear o seu campo,
Então seria o amor como um círculo,
Trezentos e sessenta e seis graus curvilíneos e pulsantes,
Independente de onde parte sua direção,
Os dois pontos percorrem todo um eqüidistante caminho,
Cedo ou mais tarde, se ainda permanecer algo do seu vestígio,
Segue de onde partir,
O circulo faz encontrar,
Quaisquer dois pontos,
Quaisquer dois arcos,
Quaisquer dois caminhos,
Num mesmo lugar.
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Um comentário:
Acrescentando um encantamento,mágico.
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