Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Flor da Espera
Houve um tempo onde tudo eram cores, flores e vida.
Abruptamente, um capricho do Destino
Fez desbotar as cores e devastar todo o jardim.
Da devastação sobraram apenas as sementes
Espalhadas pelo campo de terra e pedra.
Com o tempo, as boas sementes
Germinaram robustas refazendo parte do jardim.
Já as sementes ásperas e duras ficaram inertes sobre o solo frio
E serviram de alimento aos pássaros famélicos de plantão.
Quando o coração está aberto, voluntario e acolhedor
Floresce a oportunidade de nascer uma pequena flor
Até mesmo nas margens pétreas de algum asfalto.
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