domingo, 4 de março de 2012

Miragem



Quando a distancia impõe
o compulsório afastamento.

 
O pensamento propõe
um livre percurso do olhar.


As mãos teimam em querer
sentir a sensível textura do toque.


A boca insossa resseca
no deserto da ausência.


Resta a lembrança criar um oásis
que molda uma insólita miragem
ao visar apaziguar os ditames do desejo.


A vida é a mediana entre o querer e o mais querer.

3 comentários:

ivone disse...

Maravilhoso...que talento...perfeito,mt sentimento....

Anônimo disse...

lindo lindo lindo

Anônimo disse...

vc precisa publicar um livro de poemas urgente. vc e maravilhoso