Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Nó
A palavra presa na garganta, É como um rio que não desemboca no mar, a chuva que não precipita nenhuma gota d´água, o corte que não sangra, o amor que não flui... Encarcerado em sua própria condição.
Há momentos na vida que as palavras realmente não podem ser ditas, outras que não devem ser ditas e outras, mais ainda,sequer devem ser pensadas. São os nós da vida a que somos submetidos. Tenho vários nós presos em minha garganta. Uns, porque não os disse a tempo, outros não os disse por falta de tempo e outros, mais ainda, por não ser o tempo. Pior de tudo: não sei se terei tempo para dizê-las e desatá-los.
Um comentário:
Há momentos na vida que as palavras realmente não podem ser ditas, outras que não devem ser ditas e outras, mais ainda,sequer devem ser pensadas.
São os nós da vida a que somos submetidos.
Tenho vários nós presos em minha garganta.
Uns, porque não os disse a tempo, outros não os disse por falta de tempo e outros, mais ainda, por não ser o tempo.
Pior de tudo: não sei se terei tempo para dizê-las e desatá-los.
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