segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Agrura





Quando os ventos da maldade,
Jogaram poeira em seus olhos,
Nossos singelos momentos se submergiram num voraz precipício...
A mentira contaminou o solo,
As flores se despetalaram-se e emudeceram-se,
Os nossos dedos desentrelaçaram-se e desbotaram-se na distância...

Se o amor é sintoma,
A realidade é castração.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo! Profundo! Triste! Amei!

Unknown disse...

Muito lindo. Quem ainda não sofreu a poeira da maldade nos olhos e a mentira contaminando o solo mas eis que desse solo contaminado desabrocha uma rosa e a poeira
se transforma em lágrimas de satisfação.