Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Plenitude
Aquilo que se atinge sutilmente com a alma,
Nunca pela imposição mecânica do tato, do asco e da insensatez.
A fluidez libertária e plena dos sentidos,
Uma brisa fluida da madrugada quente de luar.
As palavras mais plenas são aquelas seladas,
Com a interdição de lábios alheios que afanam um beijo.
No limite, a plena certeza que tudo na vida,
É um caminho de reentrâncias e possibilidades.
Um tempo delimitado pelo medo,
Um prato cheio de esperança.
Uma sopa aquecida e temperada com o sal dos desejos,
Adicionado de um pedaço de pão amolecido pelas circunstâncias.
Sem maiores engodos, não ha mistério que dure a eternidade,
Viver é tornar-se pleno no caminho tangido entre os sonhos e o tempo.
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