Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Querela
Na batalha etérea entre o Bem e o Mal,
A Maldade lambe os dedos com o suor e o sangue alheio,
A Bondade carrega o fardo de pregar o Amor,
Penar com o escárnio e a indiferença alheia.
A Maldade seduz, viola e corrompe,
Sob todas as formas, máculas e práticas,
A Bondade carrega consigo um fardo litúrgico,
Palavras sobreviventes de justiça, devoção e Paz.
Enquanto a Maldade tem o toque da destruição,
A Bondade conduz sua labuta com parcimônia,
Levar as trevas do caos em direção a Luz.
A ponte da Maldade se arrebenta no meio,
Somente a ponte ostensiva e sólida da Bondade,
Poderá acompanhar seus passos até o fim da jornada.
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