Quando os ventos da maldade,
Jogaram poeira em seus olhos,
Nossos singelos momentos se submergiram num voraz
precipício...
A mentira contaminou o solo,
As flores se despetalaram-se e emudeceram-se,
Os nossos dedos desentrelaçaram-se e desbotaram-se na
distância...
Se o amor é sintoma,
A realidade é castração.
2 comentários:
Lindo! Profundo! Triste! Amei!
Muito lindo. Quem ainda não sofreu a poeira da maldade nos olhos e a mentira contaminando o solo mas eis que desse solo contaminado desabrocha uma rosa e a poeira
se transforma em lágrimas de satisfação.
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