Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Quando o inverno de julho chegar
Quando o inverno de julho chegar
Olhe ao redor, pergunte-se por que
Nós podemos viver uma vida que nunca satisfaz?
Corações solitários, mentes atribuladas
Procurando um caminho que nós nunca poderemos encontrar
Muitas estradas estão à nossa frente
Com escolhas a serem feitas
Mas a vida é só um dos jogos que nós jogamos
Nós construimos nossas próprias pontes
Não há um caminho especial
Sem a coragem de articular os passos na estrada.
Sonhos futuros nunca durarão
Quando ainda você se encontrar vivendo no passado
Reclusa em castelos de areia habitado pela melancolia
Continue indo adiante, para um lugar mais alto
Procurando o caminho que você pensou que não seria encontrado
Lágrimas no travesseiro não serão suficientes
Nós podemos não saber a razão por quê
A vida espera sua resposta
Nós nascemos neste mundo
Até quando nossos corpos viverão para morrer
Nossa história permanece incontada
Quando o inverno de julho chegar
Lá fora, o frio denso desertifica a visão
Faça o melhor daquilo que lhe é dado
Tudo virá com o tempo
Por que se negar
Não deixe a vida passar por você
Como o inverno em julho
E nós podemos não saber um punhado de razões
Mas sabemos o que não queremos mais
Não queremos mais ser devorados pela dor
Somos nascidos neste mundo
Onde o ser humano só vive para morrer
Sua história permanece incontada
Faça o melhor daquilo que lhe é dado
Tudo virá com o tempo
Por que se negar a viver?
Não deixe a vida passar por você
Aceite minhas mãos abertas em sua direção
Quero meus dedos enlaçados junto aos seus
Quando o inverno de julho chegar
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WELLINGTON FONTES MENEZES
(Adaptado de "Winter In July", uma canção de Sarah Brightman, letra original de Tim Simenon-guy Sigsworth)
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