Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Trevas (Pequena canção para um amor ausente)
O que pensar
Quando estamos imersos no mar,
Sem poder comunicar,
Sem poder atingir,
Sem poder gritar a exaustão,
O que não pode mais sentir...
A luz esmeraldina que energizava,
Meus olhos perdidos em trevas,
As palavras parecem não elevar a razão,
As ações destoam-se em canções de amor partidas,
E as lágrimas decoladas das lembranças entre seus seios,
Somente elas restam no escuro silêncio da fobia mordaz!
Orar pelo Salvador não bastaram!
Recitar cânones versejos não adiantaram!
A lua empalideceu junto com a tristeza da madrugada,
Resta para as mãos vazias,
Salgarem as feridas abertas e inclinar o porta-retrato,
Quando se perde alguém...
Perdoar a quem lhe deu perdão,
Poderia até lhe fazer melhor...
Não diminuindo suas virtudes,
Enaltecendo o que restaram das virtudes!
A esperança poderá não ser a primeira a morrer!
Simplesmente, é a primeira a perder os sentidos!
Pior do que a morte,
É nunca ter vivido.
E quem nunca viveu,
Jamais saberá morrer!
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