
Sobre o que vejo, talvez recordo,
Saber sobre a vida, receio a morte.
Dizem que há apenas flores abordo
Sob o vácuo, a lágrima é mais forte.
Mãos vazias falam de minha ânsia,
Sonho sacro de utopia idílica.
Sortilégios confortam a distância?
Amor sem flor, uma desrazão poética?
Deságua na alma uma fonte incerta
Que macula o campo da descoberta,
Um Amor tolhido em profusão?
Pares de olhos trafegam pulsares,
Fluído liquefazendo em dores,
Amor sobre vísceras sentimentais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário