Espaço dedicado à análise, reflexão e crítica dos enlaces, desarranjos e autofagias do homem (i)material e o desencanto do mundo contemporâneo.
domingo, 22 de julho de 2007
Sentimentos
O verdadeiro Amor é espontâneo de espírito,
puro de afeto e graça infinita.
Não pede ou ousa pedir nada em troca.
Ama não por necessidade,
mas pelo prazer em poder, simplesmente, Amar.
A Paixão clarifica nossos olhos,
substituindo trevas por sua luz resplandecente.
Amar não significa ser prisioneiro do ego alheio,
mas, ao contrário, liberdade de limitações egocêntricas.
Nada limita o desejo de um Grande Amor:
nem a enorme distância que afasta corações,
nem a implacável rigidez do tempo,
nem o alvorecer da melancolia,
nem a dor da queda de uma lágrima,
nem a solidão que permeia a alma.
Tudo é fugaz,
tudo é efêmero,
tudo é possível,
tudo é ilimitado,
diante do Amor.
A esperança sempre é um péssimo guia,
e quanto perdido estiver,
sua companhia torna-se uma única triste opção.
Procuramos resistir aos seus encantos, aos seus caprichos.
Porém, tudo o que conseguimos é prolongar
a angústia,
a frustração,
o sofrimento,
a desesperança,
o infinito;
enfim, o Amor!
Quando o Amor perpetua,
corações e almas se confraternizam.
Contudo, quando seu fascínio é afastado,
uma dor silenciosa de um vazio incessante corrompe o Ser.
Mesmo porque,
o Amor nunca é destruído,
apenas sufocado.
O Amor não nos torna mais perfeitos,
nos torna mais profundos.
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